segunda-feira, janeiro 17, 2005

Da América profunda II ou Mississipi Burning Again

Foi acusado, pelo homícidio de três activistas dos direitos humanos no Estado do Mississipi, nos EUA, em 1964, Edgar Ray Killen, um pregador de 79 anos, antigo líder de um dos "movimentos" racistas e segregacionistas mais violentos da história dos EUA, o Klu Klux Klan.

Decerto se lembrarão do filme que dramatizou o bárbaro assassinato de três jovens activistas no Mississipi, protagonizado por Wilem Dafoe, "Mississipi em Chamas", nos turbulentos anos 60 dos estados do sul americano.

Esta é, sem dúvida, uma vitória, ainda que tardia, de todos aqueles que acreditam que crimes como este não podem ficar sem castigo.

Os envolvidos no brutal assassinato dos três jovens foram acusados, na altura, e na sequência de uma mega-operação do FBI para encontrar os cadáveres das vítimas, apenas de crimes de violação dos direitos civis.

Ninguém foi formalmente acusado por homicídio.

Há poucos ("so called") movimentos que me façam tanta espécie como o destes homens atrás dos capuzes brancos que espalharam o terror nos Estados Unidos durante uma época que não deixa saudades.

Com a cumplicidade do poder local, muitos destes homens, às vezes membros destacados da comunidade, escaparam ilesos sem qualquer tipo de responsabilização pelas muitas acções de terror que levaram a cabo.

Estarei atenta aos próximos desenvolvimentos deste caso.


4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

KKK Forever!!

18 de janeiro de 2005 às 11:30  
Anonymous Anónimo said...

KKK Rules!!

18 de janeiro de 2005 às 11:31  
Anonymous Anónimo said...

Comm´nd join us in Mississipi in Flames!!!!

KKK

18 de janeiro de 2005 às 11:34  
Anonymous Anónimo said...

Também fico feliz por estes desenvolvimentos, ainda para mais sabendo que a senhora que se esconde por trás destas iniciais costuma destruir todos os móveis que a rodeiam sempre que vê filmes relacionados com o tema do racismo.
ASS: AS IF!

24 de janeiro de 2005 às 19:14  

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